A construção civil é um dos setores que mais depende de análises técnicas precisas para resolver conflitos, esclarecer dúvidas e embasar decisões judiciais. Quando uma obra apresenta falhas, atrasos, vícios construtivos ou divergências contratuais, é comum que o Judiciário seja acionado para determinar responsabilidades. Nesse cenário, dois profissionais ganham destaque: perito judicial e assistente técnico. Embora atuem em posições diferentes, ambos desempenham papéis complementares e fundamentais para garantir que a verdade técnica prevaleça.
Entender a relação entre esses profissionais, especialmente dentro da construção civil, é essencial para empresas, engenheiros, advogados e demais envolvidos em disputas judiciais. Afinal, a qualidade da prova técnica muitas vezes define o rumo do processo.
O perito judicial é um profissional nomeado pelo juiz para analisar questões técnicas envolvidas no processo. Ele não representa nenhuma das partes, devendo atuar com total imparcialidade. Na construção civil, esse perito costuma ser engenheiro civil, engenheiro de segurança, arquiteto ou especialista na área relacionada ao objeto da disputa.
Suas atribuições incluem:
Esse laudo é decisivo. Ele não apenas orienta o magistrado, mas também impacta estratégias jurídicas, negociações e eventuais acordos. Por isso, a condução ética e técnica do perito é indispensável para um processo justo e transparente.
Enquanto o perito judicial é indicado pelo juiz, o assistente técnico é contratado diretamente pelas partes — autor ou réu. Seu papel é representar os interesses de quem o contratou, sempre com base técnica e dentro dos limites éticos da engenharia.
Suas funções incluem:
O assistente técnico não tem o poder decisório do perito judicial, mas exerce forte influência. Um parecer bem elaborado pode evidenciar erros na metodologia usada pelo perito, destacar dados não considerados ou até direcionar o juiz para uma nova análise.
Embora parecerem antagonistas, perito judicial e assistente técnico mantêm uma relação baseada em cooperação técnica, transparência e respeito profissional. Cada um exerce sua função dentro de um processo que deve prezar pela verdade, pela justiça e pela boa prática da engenharia.
Na prática, o perito judicial oferece a visão imparcial do caso, enquanto o assistente técnico apresenta o contraponto, garantindo que a análise seja completa e equilibrada. Essa interação fortalece a qualidade da prova técnica.
É justamente essa troca, quando ética e fundamentada, que eleva o nível do processo judicial e evita decisões baseadas apenas em interpretações subjetivas ou incompletas.
A construção civil é complexa. Envolve normas técnicas detalhadas, cálculos estruturais, cronogramas, gestão de materiais, condições do solo, métodos executivos e inúmeras variáveis que influenciam a obra.
Quando ocorre um conflito, nem sempre o juiz tem conhecimento especializado para compreender a fundo os problemas apresentados. É aí que a relação entre perito e assistentes se torna decisiva.
Entre os principais benefícios dessa interação estão:
Quando cada profissional desempenha bem seu papel, o processo ganha profundidade técnica, o que diminui injustiças e favorece decisões mais alinhadas com a realidade da engenharia.
Empresas que atuam na área pericial precisam combinar conhecimento técnico, experiência prática e capacidade de comunicação clara. A Amplitus Engenharia segue esse princípio, atuando tanto como perita quanto como assistente técnica em processos da construção civil.
Entre suas competências estão:
Em um cenário onde disputas judiciais são cada vez mais frequentes, contar com uma equipe preparada não é mais diferencial, é necessidade.
O perito judicial e o assistente técnico desempenham papéis diferentes, mas complementares. Um representa a imparcialidade exigida pelo Judiciário; o outro, a defesa técnica da parte. Na construção civil, onde cada detalhe pode alterar o resultado de uma obra, essa parceria profissional é fundamental para a busca da verdade e da justiça.
Se bem conduzida, essa relação garante análises robustas, decisões bem fundamentadas e processos com segurança técnica e jurídica. Para empresas, condomínios, construtoras e advogados, compreender essa interação é um passo essencial para conduzir melhor suas demandas e evitar prejuízos.
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